segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Home Office - Parte I


*(imgs: net)


A geração Z. Prepare-se! 

*Por José Bublitz 




Enquanto boa parte da população brasileira ainda tem certa dificuldade em definir o que são as chamadas gerações baby boomers, X, Y e Z, estamos prestes a vivenciar um grande momento: a participação das quatro ao mesmo tempo no mercado de trabalho. A geração Z, que tem em seu DNA o ato de Zapear, é a mais nova entrante no mercado, enquanto os pais da chamada geração X, os baby boomers, estão se aposentando.

Isto significa que teremos Z criados por Y e por X. Entre as gerações Y e Z, como são digitais nativos, as diferenças são poucas ou imperceptíveis, mas ainda assim existem. Se por um lado, a tecnologia já atende aos desejos dos novos consumidores, indivíduos sem barreiras e sem limites; do ponto de vista profissional existe uma grande apreensão entre os gestores de RH que começam a incluir esta nova geração no mercado de trabalho.



Estes jovens nasceram conectados à web, assistem TV, fazem trabalho escolar, compartilham ideias nas mídias sociais e ainda ouvem sua música preferida pelo fone de ouvido, tudo ao mesmo tempo.
Se eles têm este perfil multitarefas, então teremos um super profissional! Ou o trabalho será apenas mais uma entre suas atividades exercidas superficialmente?



Por conta de tantas mudanças, é chegada a hora do mercado corporativo entender melhor o perfil destes colaboradores. Saber como eles agem no dia a dia para que seus cargos sejam bem definidos. Mas, somado a isso, é preciso que as próprias companhias se adaptem aos novos comportamentos.
As novas gerações, por serem extremamente transparentes, postam nas mídias sociais o que fazem ou o que vão fazer, sem restrições de acesso. Será que estas pessoas, quando inseridas no mercado corporativo, irão exigir esta mesma abertura de seus líderes e da empresa que os contrataram?
Por outro aspecto, os Z vivem num ambiente de games digitais, onde tudo é conquistado em alguns dias ou poucas semanas, e talvez eles pensem que a vida profissional acontece dessa forma. A velocidade da informação pode fazer do Z uma pessoa impaciente, com uma ansiedade incontrolável a ponto de não se adaptar à realidade corporativa. Dentro deste cenário, a empresa precisaria saber lidar com a reação de decepção deste colaborador.


Os Y, ao se encontrarem com os Z, viverão um leve conflito causado pelas diferenças de um ‘gap’ tecnológico. Esta integração é um desafio para as companhias, tanto quanto transformar a geração Y nos futuros gestores dos novatos. O conceito Home office já está em pleno andamento e a tendência é ter essa forma de trabalho consolidada. Como consequência, os gestores terão que se preparar para comandar a distância, o que hoje é uma situação ainda pouco aceita em várias corporações.



Neste novo tempo, esses grandes consumidores de tecnologia causarão um choque nas corporações, que só será positivo se estivermos preparados para recebê-los como potenciais profissionais.
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*José Bublitz é vice-presidente da ABRADISTI (Associação Brasileira de Distribuidores de TI) 
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Nota: em minha casa, eu tenho dois, da maior seriedade! Creio que estou na fila para vir a ser a terceira home office deste Lar Sweet Lar!!! rs...help!
Beijos e um queijo com goiabada (cascão) a todos que leram até o final...





6 comentários:

Élys disse...

Vejo toda mudança com uma coisa benéfica, apesar que houve uma evolução muito rápida.
Creio ser benéfica porque obriga a buscar soluções para que tudo se harmonize de forma a se encontrar o ponto ideal.
Um abraço.
Élys.

Calu Barros disse...

Esta é mais uma das faces do chamado choque de gerações, só que dentro de novíssimas perspectivas.È muito positiva a busca de compreensão, gestão e interação entre as duas gerações que se encontram no novo mercado de trabalho.
Boa semana, Graça.
Bjos,
Calu

☆Lu Cavichioli disse...

Sabe miga, eu digo sempre que nasci num mundo e estou vivendo em outro.

tenho comigo que o progresso tem lá seu valor com descobertas benéficas para o ser humano, no entanto ele também trouxe na bagagem um saco de subjetividades nocivas e anti-humanas, como as máquinas - essas loucas mastigadoras de carne.

Prefiro o som de um piano, um pássaro na varanda, um bom livro de cabeceira e xícaras de chá!

Blogada SUPIMPA!
bacios cara mia!!
:D

R. R. Barcellos disse...

Ah, eu obedeço à natureza, e espero o fim do concerto matinal de bentevis, canários e sabiás para assumir meu legado X...

Beijos.

Elaine Regina disse...

Olá, Graça!

Como vai? Espero que ótima!

Bem, retornei finalmente à blogosfera e queria que você fosse conhecer meu novo espaço. Agora pretendo andar bem devagarinho na direção daquilo que realmente quero.

Eis o endereço: http://ocantoeosilenciodoverbo.blogspot.com.br/

Beijos no coração! E, ah, mande lembranças ao japinha! (risos)

Roselia Bezerra disse...

Olá, querida Graça
A foto parece do meu genro com meu netinho ao colo no computador... rsrsrs...
Fico impressionada mas ele já está no clima do futuro que lhe espera...
Muito bacana o seu post e super atual...
Estou indo pra uma Missão além fronteira e só retorno daqui a um mês...
Passando hoje pra informar para que vc não fique preocupada com o meu "sumiço", viu???
Entretanto, deixo post programado em todos os Blogs...
Na volta, retribuirei os comentários deixados, se Deus quiser!!!
Fiquemos com a Deus da paz!!!
Bjs fraternos