Das minas era uma gema e assim foi cultivada. A beleza, de tão rara, suprimiu outras joias. E foi preciso urdir macramês sem pausas ou mesmo silêncios para nascer o rosto translúcido da pérola - vidro irisado.
O elo, o voo, as asas eram apenas mera bebida caída dos céus e os homens e as coisas tornaram-se tarefas insípidas diante da majestade visionária - baú aberto achado em areias/cristais.
As folhas do oceano abriram-se em pétalas nacaradas, vindo à tona o tesouro mergulhado - feito Poseidon em fúria com tritões.
Para Graça
Lacerda Botões de Madrepérola"
Obrigada, Lu, pela delicadeza de miniconto! Uma homenagem linda que me surpreendeu!
Nenhum comentário:
Postar um comentário