sábado, 6 de fevereiro de 2010















Trago dentro do peito
Um amor tão bonito
É pleno e incondicional
Que chega a ser inocente
Trago dentro do peito
Um amor ardente
Que queima como o fogo
Que precisa ser vivido
-Já não cabe somente em mim-
Contigo ao meu lado
Trago dentro do peito
Um amor que dói e machuca
Pela tua ausência
E muita vezes indiferença
Trago dentro do peito
Um amor destemido,
Muitas vezes atrevido
Que não teme ser declarado
-Ainda que criticado-
E muitas vezes exagerado
Trago dentro do peito
Um amor que chama pelo teu nome
-Será que escutas-?
Que deseja tão somente ser vivido
Com as asas da liberdade
-Não caberia entre grades
Jamais aprisionado
Mas o teu silêncio
-Temes esse amor?-
Deixa-me triste,
E sem saber para onde ir
Esse amor que trago dentro do peito
-Tão iluminado-
Não pode ser um amor proibido...

Patrícia Montenegro

Um comentário:

Hod disse...

Leal Das Graças esse poema de Patrícia.
Gosto do " Voo Cego "

Vôo Cego
[Patricia Montenegro]

Vôo com asas que não são minhas,
São asas emprestadas,
Já que as minhas estão atadas,
Que me levam para onde não quero ir,
Com os olhos cegos pelas lágrimas,
Vejo meu ninho se afastar,
Tudo agora fica tão distante,
O sorriso apenas imaginado,
O beijo no ar esquecido,
O olhar que nada vê,
Partida sem despedida,
Tempo que não para,
E agora resta apenas um sonho para recordar,
Oh...vento!
Seja meu amigo companheiro,
Ouça meu chamado,
Liberte minhas asas,
Ensina-me a voar,
Pois sei somente amar,
E leve-me de volta ao meu ninho,
Pois somente nele sei viver...

Beijos e bom final de semana!

Hod.